La multiterritorialización del conflicto de las hidroeléctricas: los reasentamientos como puntos de empoderamiento del movimiento de los afectados por represas
DOI:
https://doi.org/10.24201/es.2016v34n102.1445Palabras clave:
conflicto, hidroeléctricas, movimientos sociales, reasentamientos, territorialidadResumen
El sector eléctrico brasileño, de matriz predominantemente hídrica, produce impactos socio ambientales, entre los cuales destaca el desplazamiento forzoso de las poblaciones locales. La des-territorialización y re-territorialización provocada por las hidroeléctricas producen un proceso social de “multiterritorialización” del conflicto. Este trabajo discute este conflicto, que involucra a consorcios de empresas constructoras y al Movimiento de Afectados por Represas (MAB), como cuestionador de estas obras. El objetivo es analizar en qué medida los reasentamientos organizados por el MAB con origen en la construcción de una central hidroeléctrica, potencian las acciones del movimiento contra las futuras construcciones. Con una mezcla de investigación cualitativa y datos cuantitativos, presentamos el caso de la cuenca del río Uruguay, para demostrar que, aunque representen puntos de empoderamiento, el potencial de los reasentamientos necesita ser relativizado desde el punto de vista de un proceso social más amplio.
Descargas
Citas
ANEEL/BIG (Banco de Informações de Geração) (2015), en URL http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/capacidadebrasil/capacidadebrasil.cfm, fecha de consulta septiembre de 2015.
Art, Henry W. et al. (1998), Dicionário de ecologia e ciências ambientais, São Paulo, Melhoramentos.
Bartolome, Leopoldo José (2000), “Esquema de reassentamento populacional como processos sociais: questões conceituais e metodológicas”, en Walter Arensberg, Barragens, desenvolvimento e meio ambiente, São Paulo, s.n., pp. 163-167.
Bergamasco, Sônia Maria y Luiz Antônio Cabello Norder (1996), O que são reassentamentos rurais, São Paulo, Brasiliense.
Brasil, República Federativa de (1995), Lei n° 9.074, de 7 de julho “Estabelece normas para outorga e prorrogações das concessões e permissões de serviços públicos e dá outras providências”.
Castells, Manuel (2003), A sociedade em rede, vol. 1, A era da informação: economia, sociedade e cultura, séptima edición, São Paulo, Paz e Terra.
CMEB (Centro da Memória da Eletricidade no Brasil) (1988), Panorama do setor de energia elétrica no Brasil, Rio de Janeiro, Memória da Eletricidade.
Dagnino, Evelina, Alberto J. Olvera y Aldo Panfichi (orgs.) (2006), “Para uma outra leitura da disputa pela construção democrática na América Latina”, en A disputa pela construção democrática na America Latina, São Paulo y Campinas, Paz e Terra y UNICAMP.
Fernandes, Bernardo Mançano (1999), MST: Movimento dos trabalhadores rurais sem terra: formação e territorialização em São Paulo, segunda edición, São Paulo, Hucitec.
Gonçalves Júnior, Dorival (2007), Reformas na indústria elétrica brasileira: a disputa pelas fontes e o controle dos excedentes, São Paulo, Programa Inter unidades de Pós-Graduação em Energia, Universidade de São Paulo, tesis de doctorado.
Haesbaert, Rogério (2005), “Da Desterritorialização à Multiterritorialidade”, en Anais do X Encontro de Geógrafos da América Latina, São Paulo, X Encontro de Geógrafos da América Latina, pp. 6774-6792.
Ianni, Octavio (1997), A sociedade global, quinta edición, Rio de Janeiro, Civilização Brasileira.
Lieberman, Evans S. (2005), “Nested Analysis as a Mixed-Method Strategy for Comparative Research”, American Political Science Review, vol. 99, núm. 3, agosto, pp. 435-452.
Lima, José Luiz (1995), “Formação e desenvolvimento do setor de energia elétricano Brasil republicano até a década de 1930”, Centro da Memória da Electricidade no Brasil, ciclo de palestras: a Eletrobrás e a história do setor de energia elétrica no Brasil, Rio de Janeiro, Centro da Memória da Eletricidade no Brasil, pp. 9-36.
Lima, José Luiz, Arnaldo Rodrigues Barbalho y José Marcondes Brito de Carvalho (1995), “A trajetória do setor de energia elétrica na década de 1970”, Centro da Memória da Electricidade no Brasil, ciclo de palestras: a Eletrobrás e a história do setor de energia elétrica no Brasil, Rio de Janeiro, Centro da Memória da Eletricidade no Brasil, pp. 163-219.
Lima, José Luiz, João Camilo Penna e Izaltino Camozzato (1995), “A trajetória do setor de energia elétrica na década de 1980”, Centro da Memória da Electricidade no Brasil, ciclo de palestras: a Eletrobrás e a história do setor de energia elétrica no Brasil, Rio de Janeiro, Centro da Memória da Eletricidade no Brasil, pp. 221-262.
Lima, José Luiz, Lucas Lopes y John R. Cotrim (1995), “A intervenção direta do Estado e os novos padrões de desenvolvimento do setor de energia elétrica nas décadas de 1940 e 1950”, Centro da Memória da Electricidade no Brasil, ciclo de palestras: a Eletrobrás e a história do setor de energia elétrica no Brasil, Rio de Janeiro, Centro da Memória da Eletricidade no Brasil, pp. 37-85.
Locatelli, Carlos (2014), Comunicação e barragens: o poder da comunicação das organizações e da mídia na implantação de hidrelétricas, Florianópolis, Insular.
Loera, Nashieli Rangel (2006), A espiral das ocupações de terra, São Paulo, Polis y Campinas, CERES/IFCH-UNICAMP.
Mielnik, O. y C. C. Neves (1988), “Características da estrutura de produção de energia hidrelétrica no Brasil”, en Luiz Pinguelli Rosa, Lygia Sigaud y Otavio Mielnik, Impactos de grandes projetos hidrelétricos e nucleares: aspectos econômicos e tecnológicos, sociais e ambientais, Rio de Janeiro y São Paulo, aie/coppe, Marco Zero y CNPq.
Moraes, Maria Stela Marcondes de (1994), “Reassentamentos de atingidos pelas barragens do rio Uruguai”, en Leonilde Medeiros et al. (orgs.), Assentamentos rurais: uma visão multidisciplinar, São Paulo, UNESP, pp. 157-175.
Nicolas, Daniel Hiernaux (1996), “Tempo, espaço e apropriação social do território: rumo à fragmentação na mundialização?”, en Milton Santos, Maria Laura Silveira y Maria Adelia A. de Souza (coords.), Território: globalização e fragmentação, tercera edición, São Paulo, Hucitec.
Olson, Mancur (1999), A lógica da ação coletiva, São Paulo, Edusp.
Paim, Elisangela Soldatelli y Lúcia Schild Ortiz (coords.) (2006), Hidrelétricas na bacia do rio Uruguai: guia para ongs e movimentos sociais, Porto Alegre, NAT/Brasil.
Piran, Nédio (2001), Agricultura familiar: lutas e perspectivas no Alto Uruguai, Erechim, FAPES.
Poli, Odilon Luiz (1999), “Oeste catarinense: modernização, êxodo e movimentos sociais no campo”, en Leituras em movimentos sociais, Chapecó, Grifos, pp. 63-163.
Poulantzas, Nicos (1981), O estado, o poder, o socialismo, Rio de Janeiro, Graal.
Prado Júnior, Caio (2004), História econômica do Brasil, primera edición, São Paulo, Brasiliense.
Raffestin, Claude (1993), Por uma geografia do poder, São Paulo, Ática.
Ribeiro, Gustavo Lins (1991), Empresas transnacionais: um grande projeto por dentro, São Paulo, Marco Zero y ANPOCS.
Rocha, Humberto José da (2014), “A criminalização dos movimentos sociais ante a instalação de uma hidrelétrica no Rio Uruguai (Brasil): uma discussão entre o legal e o legítimo”, Idéias. Revista do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP, vol. 5, pp. 191-214.
Rocha, Humberto José da (2013), Relações de poder na instalação de hidrelétricas, Passo Fundo-RS, EdiUPF.
Rocha, Humberto José da (2012a), “Integração desintegradora: a trajetória de projetos hidrelétricos desde a IIRSA até as comunidades locais”, Mural Internacional, vol. 3, pp. 30-36.
Rocha, Humberto José da (2012b), “As modalidades de remanejamento”, en Marcelo Baquero y Hemerson Luiz Pase, Estado, democracia e hidreletricidade no Brasil, Pelotas, Editora Universitária/UFPel, pp. 113-134.
Rocha, Humberto José da (2010), “A condição de atingido por barragem”, en Anais doI Seminário Internacional e III Seminário Nacional Movimentos Sociais, Participação e Democracia, Florianópolis-SC, pp. 386-400.
Rocha, Humberto José da (2009), “Carta aos atingidos: as negociações na bacia do rio Uruguai”, en Anais do I Seminário Nacional Sociologia & Política: “Sociedade e Política em Tempos de Incerteza”, Curitiba-PR, UFPR.
Rothman, Franklin Daniel (1996), “A emergência do movimento dos atingidos pelas barragens da bacia do rio Uruguai (1979-1983)”, en Zander Navarro (org.), Política, protesto e cidadania no campo: as lutas sociais dos colonos e trabalhadores rurais no Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Editora da Universidade/UFRGS, pp. 106-136.
Tarrow, Sidney (2009), O poder em movimento: movimentos sociais e confrontos políticos, Petrópolis, Vozes.
Tilly, Charles (1977), From Mobilization to Revolution, Reading, Addison-Wesley.
Ventura, Zuenir (1988), 1968: o Ano que Não Terminou, Rio de Janeiro, Nova Fronteira.
Verdum, Ricardo (2007), “Obras de infraestrutura no contexto da integração Sul-Americana”, en (autor) (org.), Integração, usinas hidroelétricas e impactos socioambientais, Brasília, INESC, pp. 13-40.
Zhouri, Andréa y Raquel Oliveira (2010), “Quando o lugar resiste ao espaço: colonialidade, modernidade e processos de reterritorialização”, en Andréa Zhouri y Klemens Laschefski, Desenvolvimento e conflitos ambientais, Belo Horizonte, Editora UFMG, pp. 439-462.
Publicado
Cómo citar
-
Resumen1492
-
PDF670
-
XML504
Número
Sección
Licencia
Las personas autoras que tengan publicaciones con esta revista, aceptan los términos siguientes:
a) Conservarán sus derechos de autoría y garantizarán a la revista el derecho de primera publicación de su obra, el cuál estará simultáneamente sujeto a la Licencia de reconocimiento de Creative Commons que permite a terceros compartir la obra siempre que se indique su autor y su primera publicación esta revista.
b) Podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
c) La persona autora sólo podrá difundir la obra hasta terminado el proceso de envío y dictaminación con el propósito de preservar el anonimato a los pares que lo evalúan.