Justicia juvenil en una perspectiva organizacional: configuraciones de líneas de montaje

Autores/as

  • Vitor Gonçalves Texas State University
  • Andréa Maria Silveira Universidade Federal de Minas Gerais
  • Luís Flávio Sapori Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.24201/es.2023v41n121.2131

Palabras clave:

justicia juvenil, justicia laxamente articulada, justicia de línea de montaje, interacciones informales, conexiones interpersonales

Resumen

La investigación compara el funcionamiento de la justicia juvenil en dos jurisdicciones de Minas Gerais (Brasil): una en la capital y otra en el interior del país. Se analizaron las implicaciones de estos modelos para prácticas, decisiones de los actores, resultados de los procesos y flujos. Se combinaron audiencias, entrevistas, lectura de expedien-
tes y análisis de los resultados de los procesos. En la capital, la justicia es casi “instantánea”. En el interior, la eficiencia se garantiza mediante acuerdos y conexiones interpersonales entre agentes. Se concluyó que ambas jurisdicciones funcionan como líneas de montaje informales. La diferencia es que, en la capital, las interacciones informales son inducidas por mecanismos institucionales, mientras que en el interior tienen un contenido eminentemente personal.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Vitor Gonçalves, Texas State University

Vitor Gonçalves es doctorando en Justicia Penal en Texas State University (2020-2024). Es Especialista en Políticas Públicas y Gestión Gubernamental en el Estado de Minas Gerais y Investigador del Centro de Estudios sobre Delincuencia y Seguridad Pública (CRISP/UFMG). Sus principales áreas de investigación comprenden justicia juvenil, estudios de sentencia y teorías criminológicas. Dos de sus obras más recientes son:

Gonçalves, V. S. (2020). O sistema de justiça juvenil na perspectiva sociológica: Entre frouxa articulação e linha de montagem. Dilemas: Revista de estudos de conflito e controle social, 13(3), 781-799.

Gonçalves, V. S. (2018). Desenvolvimento de Práticas de Monitoramento Analítico: O Caso da Política Socioeducativa em Minas Gerais. Revista Interdisciplinar de Gestão Social, 7(2), 31-52.

 

Andréa Maria Silveira, Universidade Federal de Minas Gerais

Andrea Maria Silveira es doctora en Ciencias Humanas por la Universidad Federal de Minas Gerais (UFMG). Actualmente es Gerente de Atención en Salud / Directora Técnica del Hospital das Clínicas de la UFMG y es Profesora Associada del Departamento de Medicina Preventiva y Social de la Facultad de Medicina de la UFMG. Es profesora en la Maestría Profesional en Promoción de la Salud y Prevención de la Violencia y en el Programa de Posgrado en Sociología. Sus principales áreas de investigación comprenden salud publica, trabajo, prevención y violencia. Dos de sus obras más recientes son:

Ribeiro, G.; Silva, J.; Silveira, A.M. (2020). Trabalho e saúde: a perspectiva dos agentes de combate a endemias do município de belo horizonte, MG. Revista Brasileira De Saúde Ocupacional, 45, 1-9.

Beato Filho, C.; Silveira, A.M.; Ribeiro, L.; Rocha, R.; Souza, R.; Oliveira, V. (2020). Percepções sociais sobre o sistema prisional brasileiro: um estudo quantitativo. Revista Brasileira de Execução Penal, 1(1), 279-305.

Luís Flávio Sapori, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Luis Flávio Sapori es Doctor en Sociología por el Instituto Universitario de Investigaciones de RJ / IUPERJ (2006). Actualmente es profesor del Programa de Posgrado en Ciencias Sociales Stricto Sensu de la PUC Minas y coordinador del Centro de Estudios en Seguridad Pública (CESP - PUC Minas). Es especialista en sociología del delito y la violencia, con énfasis em justicia penal, policía, organizaciones y violencia. Dos de sus obras más recientes son:

Sapori, L. F. (2020). Mercado das drogas ilícitas e homicídios no brasil: um estudo comparativo das cidades de Belo Horizonte (MG) e de Maceió (AL). Dados: revista de ciencias sociais, 63(4), 1-36.

Sapori, L. F.; Caetano, A.; Santos, R. (2020). Reiteração de atos infracionais no brasil: o caso de Minas Gerais. Revista direito GV (online), 16(3), 245-277.

Citas

Águido, C., Chacham, A, & Fazzi, R. (2013). Representações sociais dos juízes da infância e juventude na aplicação da privação de liberdade a adolescentes autores de ato infracional. Dilemas: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, 6(2), 295-330.

Almeida, B. (2016). A racionalidade prática do isolamento institucional: Um estudo da execução de medida socioeducativa de internação em São Paulo. Tesis de doctorado. São Paulo, Brasil, Universidade de São Paulo.

Blumberg, A. (1967). The Practice of Law as Confidence Game: organizational cooptation of a profession. Law and Society Review, 1(2), 15-39. DOI: https://doi.org/10.2307/3052933

Coelho, E. (1986). A Administração da Justiça Criminal no Rio de Ja­neiro: 1942-1967. Dados: Revista de Ciências Sociais, Instituto Universitário de Investigaciones do Rio de Janeiro (IUPERJ), 29(1), 61-81.

Cifali, A., Chies-Santos, M., & Alvarez, M. (2020). Justiça juvenil no Brasil: Continuidades e Rupturas. Tempo Social, 32(3), 197-228. DOI: https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2020.176331

Fraga, P., Rodrigues, L., & Martins, R. (2021). Justicia juvenil, drogas y sentencias judiciales: el menor de edad como categoría política. Estudios Sociológicos de El Colegio de México, 39(115). DOI: 10.24201/es.2021v39n115.1804. DOI: https://doi.org/10.24201/es.2021v39n115.1804

Garland. D. (2008). A Cultura do Controle: Crime e ordem social na sociedade contemporânea. Rio de Janeiro, RJ: Revan.

Gonçalves, V. (2020). O sistema de justiça juvenil na perspectiva sociológica: Entre frouxa articulação e linha de montagem. Dilemas: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, 13(3), 781-799. DOI: https://doi.org/10.17648/dilemas.v13n3.25800

Hagan, J., Hewitt, J. D., Alwin, D. F. (1979). Ceremonial justice: Crime and punishment in a loosely coupled system. Social Forces, 58(2), 506-527. DOI: https://doi.org/10.2307/2577603

Kant de Lima, R. (2009). Ensaios de Antropologia e de Direito: Acesso à Justiça e Processos Institucionais de Administração de Conflitos e Produção da Verdade Jurídica em uma Perspectiva Comparada. Rio de Janeiro, RJ: Lumen Juris.

Lemgruber, J., & Fernandes, M. (2015). Tráfico de drogas na cidade do Rio de Janeiro: prisão provisória e direito de defesa. Boletim Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESEC), n. 17. Rio de Janeiro, RJ: CESEC.

Marinho, F., & Vargas, J. (2015). Permanências e resistências: Legislação, gestão e tratamento da delinquência juvenil no Brasil e na França. Dilemas: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, 1, 267-298.

Meyer, J. & Rowan, B. (1977). Institutionalized Organizations: formal structure as myth and ceremony. American Journal of Sociology, 83(2), 440-463. DOI: https://doi.org/10.1086/226550

Miraglia, P. (2005). Aprendendo a lição: uma etnografia das Varas Especiais da Infância e da Juventude. Novos Estudos CEBRAP, (72), 79-98. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-33002005000200005

Nedel, C. (2007). Justiça Instantânea: uma análise dos mecanismos de integração operacional para o atendimento inicial de adolescentes em conflito com a lei. Porto Alegre, Brasil: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Tesis de doctorado.

Orton, J., & Weick, K. (1990). Loosely coupled systems: A reconceptualization. Academy of Management Review, 15(2), 203-223. DOI: https://doi.org/10.5465/amr.1990.4308154

Ribeiro, L., Machado, I., & Silva, K. (2012). Tempo na ou da justiça criminal brasileira: uma discussão metodológica. Opinião Pública, 18(2), 355-382. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-62762012000200005

Ribeiro, L., Lima, F., & Campos, Y. (2017). Fluxo e tempo do sistema de justiça criminal: uma análise dos casos de homicídios dolosos arquivados em Belo Horizonte (2003-2013). Belo Horizonte, MG: Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública (CRISP).

Ribeiro, L., Rocha, R., & Couto, V. (2017). Nas malhas da justiça: uma análise dos dados oficiais de indiciados por drogas em Belo Horizonte (2008-2015). Opinião Pública, 23(2), 397-428. DOI: https://doi.org/10.1590/1807-01912017232397

Sapori, L. F. (1995). A administração da justiça criminal numa área metropolitana. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 10(29), 143-157.

Sapori, L. F. (2006). A justiça criminal brasileira como um sistema frouxamente articulado. Em Slakmon, C.; Machado, M. R., & Bottini, P. C. (orgs). Novas direções na governança da justiça e da segurança, pp. 763-782.

Silva, G. (2014). Justiça Juvenil Instantânea: A experiência de um sistema integrado. Dilemas: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, 7(3), 641-673.

Méndez, E. (2006). Evolução histórica do direito da infância e da juventude. En ILANUD, ABMP, SEDH e UNFBA (orgs.), Justiça, adolescente e ato infracional: socioeducação e responsabilização (pp. 7-23). São Paulo, SP: ILANUD.

Minayo, M. (2004). O desafio do conhecimento: investigación qualitativa em saúde. São Paulo, SP: Hucitec-Abrasco.

Motta Costa, A., & Eilberg, D. (2019). Justiça juvenil em pauta internacional: perspectivas à efetivação da normativa sobre direitos humanos das crianças e adolescentes privados de liberdade. Anuario Mexicano de Derecho Internacional, 19, 263-291. DOI: https://doi.org/10.22201/iij.24487872e.2019.19.13325

Oliveira, T. (2017). Mecanismos sociais de decisões judiciais: Um desenho misto explicativo sobre a aplicação da medida socioeducativa de internação. Revista da Sociedade Brasileira de Sociologia, 5(10), 58-88. DOI: https://doi.org/10.20336/rbs.205

Schuch, P. (2005). Práticas de justiça: Uma etnografia do campo de atenção ao adolescente infrator no Rio Grande do Sul depois do Estatuto da Criança e do Adolescente. Porto Alegre, Brasil: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Tesis de doctorado.

Thompson, J. (1967). Organizations in actions: Social science bases of admi­nistrative theory. New York, NY: McGrawhill.

Vargas, J., & Rodrigues, J. (2011). Controle e cerimônia: o inquérito policial em um sistema de justiça criminal frouxamente ajustado. Sociedade e Estado, 26(1), 77-96. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-69922011000100005

Vinuto, J., & Alvarez M. (2018). O adolescente em conflito com a lei em relatórios institucionais: Pastas e Prontuários do “Complexo Taubaté” (Febem, São Paulo/SP, 1990-2006). Tempo Social, 30(1), 233-257. DOI: https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2018.114545

Descargas

Publicado

2023-01-09

Cómo citar

Gonçalves, V., Silveira, A. M., & Sapori, L. F. (2023). Justicia juvenil en una perspectiva organizacional: configuraciones de líneas de montaje. Estudios Sociológicos De El Colegio De México, 41(121), 121–158. https://doi.org/10.24201/es.2023v41n121.2131
Metrics
Vistas/Descargas
  • Resumen
    375
  • PDF
    48
  • XML
    5