Mujeres y criminalidad: un estudio sobre la participación de las mujeres en el cultivo de cannabis en el Vale do São Francisco, Brasil

Autores/as

  • Paulo Cesar Pontes Fraga Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Joyce Kel do Nascimento Silva Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Rogéria da Silva Martins Universidade Federal de Viçosa

DOI:

https://doi.org/10.24201/es.2017v35n105.1498

Palabras clave:

historias de vida, género, plantíos ilícitos, cannabis, represión policiaca

Resumen

Este artículo presenta los resultados de una investigación donde se analizó la participación femenina en los plantíos ilícitos de cannabis en ciudades del Vale do Rio São Francisco, en el nordeste brasileño. Aquí se presentan los relatos de vida de cinco mujeres que estuvieron involucradas en esta actividad. Las entrevistas a profundidad buscan elementos objetivos y subjetivos de las relaciones entre las entrevistadas y las instituciones y los actores relacionados con ese ilícito, revelando que aun en una actividad donde predomina la presencia masculina, la participación femenina merece ser destacada por: a) influir en el aumento de la productividad y rentabilidad de los cultivos; b) su relación con el desempeño de actividades específicas; y c) la relativa protección de la represión policiaca y la violencia, derivada de que su actividad no suele vincularse con la construcción de una carrera criminal y tiene cierta invisibilidad. 

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Paulo Cesar Pontes Fraga, Universidade Federal de Juiz de Fora

Profesor del Programa de Pós-grado en Sociología de la Universidad Federal de Juiz de Fora, Brasil. Tiene de beca de produtividad en investigación por CNPq y és profesor del departamento de Ciencias Sociales de la ufjf.

Publicaciones recientesFraga, P. C. P., T. Umbelino, R. S. Martins y M.F. França (2015), “Prácticas comunicativas en el ciberespacio: el hip-hop en las redes como experiencia social y forma de resistencia”, Diálogos de la Comunicación, v. 91, pp. 1-22.

 

Fraga, P. C. P. (2015), Vida bandida: histórias de vida, ilegalismos e carreiras criminais. Um estudo com presos do sistema carcerário do Rio de Janeiro, Lisboa, NOVA.

 

Fraga, P. C. P. (2014), Plantios Ilícitos na América Latina, Rio de Janeiro, Letra Capital.

 

 

Joyce Kel do Nascimento Silva, Universidade Federal de Juiz de Fora

Maestría en Ciencias Sociales por la Universidad Federal de Juiz de Fora, Brasil; asiste el Doctorado en Ciencias Sociales en la misma institución. Es investigadora en el campo de la Sociología del delito y la desviación social, con énfasis en los Sistemas de Justicia Penal, las drogas, la delincuencia y el género.

 Dos publicaciones recientes de su autoría:

Silva, J. K. N. (2015), “Mulheres no tráfico de drogas: um estudo sobre os determinantes da condenação na cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais”, en Fraga, Paulo C. P. (comp.), Mulheres e criminalidade, Rio de Janeiro, Letra Capital, 2015, pp. 61-95.

Silva, J. K. N. (2014), “A ampliação do conceito de autoria por meio da teoria do domínio por organização”, Revista Liberdades, v.17, pp. 69-84.

Rogéria da Silva Martins, Universidade Federal de Viçosa

Rogéria da Silva Martins es socióloga, doctora en Políticas Públicas por la Universidad del Estado de Rio de Janeiro y profesora de la Universidad Federal de Viçosa. Sus temas de investigación son violencia contra la mujer, sistema carcelario y enseñanza de sociología. Sus más recientes publicaciones son el libro A escola, as drogas e a violência: experiência e representação, Rio de Janeiro, Letra Capital, 2016; y Violência na escola - são possíveis ações de prevenção?, Rio de Janeiro, Letra Capital, 2016.

Citas

Afsahi, K. (2015). Pas de culture de cannabis sans les femmes. Le cas du Rif au Maroc. Déviance et Société, 39(1), 73-97.

Becker, H. S. (2008) [1963]. Outsiders: estudos de sociologia do desvio. Río de Janeiro, Brasil: Jorge Zahar.

Brasil (2015). Levantamento nacional de informações penitenciárias. Brasília, Brasil: Ministério da Justiça, Departamento Penitenciário Nacional, Infopen Mulheres.

Brasil (2006). Caderno da Região Hidrográfica do São Francisco. Brasília, Brasil: Ministério do Meio Ambiente, Secretaria de Recursos Hídricos, MMA.

Burton, R. (1977). Viagem de Canoa de Sabará ao Oceano Atlântico. São Paulo, Brasil: Universidade de Sao Paulo.

Camelo Filho, J. V. (2005). A dinâmica política, econômica e social do rio São Francisco e do seu vale. Revista do Departamento de Geografia, (17), 83-93.

Dubar, C. (1998). Trajetórias sociais e formas identitárias: alguns esclarecimentos conceituais e metodológicos. Educação e Sociedade, 19(62), 13-30, en URL: http://dx.doi.org/10.1590/S0101-73301998000100002, fecha de consulta mayo de 2015.

Fraga, P. C. P. (2015). A participação feminina no plantio de cannabis no Vale doSão Francisco. En P. C. P. Fraga (Coord.), Mulheres e criminalidade (pp. 14-35). Río de Janeiro, Brasil: Letra Capital.

Fraga, P. C. P. & Iulianelli, J. A. S. (2011). Plantios ilícitos de cannabis no Brasil: desigualdades, alternativa de renda e cultivo de compensação. Revista Dilemas, 1(4), 11-40.

Hughes, E. C. (1964) [1958]. Men and their work. Nueva York, NY: The Free Press of Glencoe.

IBGE(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). (2010). Censo Demográfico de 2010. Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, dados referentes aos municípios da Região Nordeste, informações completas, en URL: http://www.cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=240810&search=||infogr%E1ficos:-informa%E7%F5es-completas, fecha de consulta octubre de 2016.

Iulianelli, J. A. S. (2000). O gosto bom do bode: juventude, sindicalismo, reassentamento e narcotráfico no submédio. En A. M. M. Ribeiro & J. A. S. Iulianelli, Narcotráfico e violência no campo (pp. 79-92). Río de Janeiro, Brasil: DP&A.

Kokoreff, M. (2005). Toxicomanie et trafics de drogues: diversité des cheminements et effets de génération au sein des milieux populaires em France. En N. Brunelle & M. Cousineau (Eds.), Trajectoires de déviance juvénile: Les éclairages de larecherche qualitative (pp. 31-60). Québec, Canadá: Presses de L’Université du Québec.

Laniel, L. (1999). Cannabis in Lesotho: a preliminary survey. Management of Social Transformations-most, discussion paper núm. 34, en URL http://www.unesco.org/most/dslaniel.htm, fecha de consulta julio de 2013.

Misse, M. (2007). Mercados ilegais, redes de proteção e organização local do crime no Rio de Janeiro. Estudos Avançados, 21(61), 139-157.

Neto, M. D. da S., Almeida, W. C. de, Lins Junior, G. G. & Neto, N. C. do N. (2013). A importância estratégica do Submédio da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco no semiárido. IV Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental Salvador/Bahia, IBEAS-Instituto Brasileiro de Estudos Ambientais, 25-28 de noviembre.

Pérez, P. & Laniel, L. (2004). Croissance et croissance de l’économie du cannabis en Afrique subsaharienne (1980-2000). Hérodote, (112), 122-138.

Pierson, D. (1972). O homem no Vale do São Francisco. Río de Janeiro, Brasil: Suvale.

Ribeiro, A. M. M. (2013). O ‘Polígono da Maconha’. Le Monde Diplomatique Brasil, 23 de julio, en URL www.diplomatique.org.br/print.php?tipo=ar&id=213, fecha de consulta 20 marzo de 2016.

Ribeiro, A. M. M. (2008). O pólo sindical do submédio São Francisco: das lutas por reassentamento à incorporação do cultivo de maconha na agenda. Río de Janeiro, Brasil: Universidade Federal Rural de Río de Janeiro, tesis de doctorado.

Scott, P. (2009). Negociações e resistências: agricultores e a barragem de Itaparica num contexto de descaso planejado. Recife, Brasil: Universitária da UFPE.

UNODC (2015). World drugs report. Washington, DC: Unodc.

Descargas

Publicado

2017-09-01

Cómo citar

Pontes Fraga, P. C., do Nascimento Silva, J. K., & da Silva Martins, R. (2017). Mujeres y criminalidad: un estudio sobre la participación de las mujeres en el cultivo de cannabis en el Vale do São Francisco, Brasil. Estudios Sociológicos De El Colegio De México, 35(105), 547–570. https://doi.org/10.24201/es.2017v35n105.1498